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Almandrade

Suas poesias construtivistas encontram a intensidade plástica das palavras. Expoente da poesia visual e do neoconcretismo brasileiro, ele é múltiplo: artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e professor do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das Artes. A década de 70 foi um divisor de águas profissional. “No colégio eu descobri a poesia concreta e, na faculdade, a arte conceitual. Embora ainda sem um projeto claro na arte, em 72 participei do meu primeiro salão estudantil”, lembra. Suas inquietações fizeram da arte o seu melhor vício, por isso está sempre transgredindo, rompendo a linguagem padrão. “A arte entra e te aprisiona num universo paralelo, então, você se relaciona diferente com o mundo, tentando afirmar o devir”, comenta. Referência nacional, acumula participações em quatro bienais internacionais e em inúmeras atividades, reconhecimento na imprensa no Brasil e no exterior, várias mostras coletivas, multimeios e projetos de instalações, inúmeras exposições individuais, feiras de arte, e trabalhos nos principais museus do mundo, além de livros “O Sacrifício dos Sentidos”, “Poemas” e “Suor Noturno” e “Arquitetura de Algodão”.

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