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Flávia K

Seu olhar especial de hoje é permeado das andanças desde a infância, quando sua mãe, professora, fazia trabalhos manuais e comprava livros de arte, onde conheceu as primeiras referências. “Foi também nas festas religiosas e populares do Recôncavo que a arte foi se apresentando a mim aos poucos”, reconhece, ela que nasceu em Feira de Santana e foi criada em
Amélia Rodrigues. Anos depois já em Salvador, visitando museus e galerias, até cruzar com a fotografia. “Aprendi a ver a arte onde eu estava, e a retratar com o coração”, pontua. A série de cliques que retratava crianças brincando no lixo, foi elogiada pelos professores e premiada. Desde então, a artista aguça os olhos e a alma para criar suas obras. “Vou aonde os olhares estão despercebidos e aprecio o não óbvio – que pode estar nos detalhes, nas sombras ou texturas”, encerra, ela que se inspira em algumas vertentes. É possível notar, por exemplo, traços do Barroco no rebuscamento do cotidiano impregnado na cultura de um povo que ela reproduz; e do minimalismo, no modo como conduz o simples com texturas naturais e distorções da luz. Entre os destaques da carreira, a exposição coletiva de 2016 –Paris (Série Klein) e na Áustria (série Bahia); em Miami
(Art Design Galery) e a individual em São Paulo, Bahia Barroca Tradições e Contrastes, no Hall do Palácio do Governo – ambas de 2019.

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